A melatonina é uma substância naturalmente produzida pela glândula pineal, localizada no centro do cérebro. Conhecida principalmente como o “hormônio do sono”, sua função vai muito além de promover noites tranquilas: ela atua como reguladora dos ritmos biológicos, protetora neuronal, antioxidante potente e moduladora do sistema imunológico. Ao longo das últimas décadas, a ciência passou a compreender que esse pequeno hormônio de origem endógena exerce papel essencial em diversos processos fisiológicos e pode ser uma aliada valiosa no combate a inúmeras disfunções, desde distúrbios do sono até doenças degenerativas.

A produção natural de melatonina:

A síntese da melatonina depende de um fator crucial: a exposição à luz e à escuridão. Durante o dia, os níveis desse hormônio permanecem baixos, enquanto à noite — especialmente na ausência de luz — a produção se intensifica. O pico ocorre entre 2h e 4h da madrugada. Esse processo é chamado de ritmo circadiano, que se repete a cada 24 horas. Esse ritmo é fundamental para manter o equilíbrio do sono, a secreção hormonal, o metabolismo energético e até mesmo o humor.

Infelizmente, a produção natural de melatonina diminui com a idade, especialmente após os 40 anos, o que ajuda a explicar por que tantos idosos sofrem com distúrbios de sono. Outros fatores que afetam negativamente essa produção incluem exposição excessiva à luz artificial (especialmente luz azul de telas), estresse crônico, uso de certos medicamentos, jet lag, trabalho noturno e distúrbios neurológicos.

Mecanismo de ação:

Quimicamente, a melatonina é uma indolamina sintetizada a partir do triptofano, um aminoácido essencial. Após a conversão em serotonina, essa é transformada em melatonina pela ação de enzimas específicas. Sua característica anfifílica (capaz de atravessar membranas celulares com facilidade) permite que atue em diversos tecidos do corpo — do cérebro à pele, do fígado às células imunológicas.

Ao se ligar a receptores específicos (MT1 e MT2) localizados no sistema nervoso central e em vários órgãos periféricos, a melatonina regula o sono, a temperatura corporal, a pressão arterial, a secreção de insulina, a imunidade e o estresse oxidativo.

Principais aplicações da melatonina:

1. Regulação do sono e tratamento da insônia:

O uso mais conhecido da melatonina é como indutor do sono. Ao sinalizar ao cérebro que a noite chegou, ela favorece o relaxamento, reduz a latência do sono (tempo para adormecer) e melhora a qualidade do sono profundo e restaurador. Seu uso é indicado para:

– Insônia inicial (dificuldade para iniciar o sono);
– Jet lag (troca de fuso horário);
– Trabalho noturno ou em turnos;
– Síndrome da fase atrasada do sono;
– Distúrbios do sono em idosos.

2. Efeitos antioxidantes e antienvelhecimento:

A melatonina é um dos antioxidantes naturais mais potentes do organismo, superando inclusive a vitamina C e a vitamina E em algumas funções. Ela neutraliza radicais livres, protege as mitocôndrias do estresse oxidativo e reduz a peroxidação lipídica — processos envolvidos no envelhecimento celular e no desenvolvimento de doenças degenerativas.

Sua ação antienvelhecimento se manifesta tanto na proteção do sistema nervoso quanto na preservação da integridade da pele, órgãos e tecidos.

3. Neuroproteção e cognição:

A melatonina atravessa facilmente a barreira hematoencefálica e exerce efeitos neuroprotetores. Estudos indicam que ela pode contribuir na prevenção e no tratamento de doenças como Alzheimer, Parkinson, epilepsia, AVC, esclerose múltipla e enxaqueca. Isso se deve à sua capacidade de:

– Reduzir a inflamação no sistema nervoso central;
– Inibir a morte neuronal programada (apoptose);
– Estabilizar a função mitocondrial;
– Promover a plasticidade sináptica.

4. Melhora da imunidade e ação anti-inflamatória:

A melatonina modula a resposta imunológica de forma bidirecional — ou seja, pode estimular ou inibir dependendo da necessidade. Ela regula a produção de citocinas, melhora a atividade de células T e B, e apresenta efeito anti-inflamatório em tecidos inflamatórios crônicos.

Na prática clínica, tem sido investigada como adjuvante em doenças autoimunes, alergias, doenças respiratórias e até em infecções virais e bacterianas.

5. Suporte ao metabolismo e à perda de peso:

Estudos recentes sugerem que a melatonina participa ativamente da regulação metabólica. Sua deficiência está relacionada à obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Suplementar melatonina pode ajudar a:

– Melhorar a sensibilidade à insulina;
– Reduzir a produção noturna de cortisol (hormônio do estresse);
– Promover maior gasto energético basal;
– Auxiliar na perda de gordura corporal, especialmente abdominal;
– Prevenir esteatose hepática (gordura no fígado).

6. Função hormonal e saúde reprodutiva:

A melatonina interfere na produção de diversos hormônios, incluindo os gonadotróficos, o hormônio do crescimento (GH) e o cortisol. Por isso, sua ação beneficia a fertilidade, o ciclo menstrual, a libido e o desempenho sexual. Há evidências de que sua suplementação pode aliviar sintomas da TPM, da menopausa e auxiliar em tratamentos de fertilização in vitro.

Segurança, contraindicações e efeitos colaterais:

A melatonina é considerada segura mesmo em doses mais altas (até 10 mg), sendo bem tolerada pela maioria dos indivíduos. Contudo, como qualquer substância com efeitos hormonais, seu uso deve ser feito com orientação profissional.

Possíveis efeitos colaterais:

– Sonolência diurna;
– Dor de cabeça;
– Irritabilidade;
– Tontura;
– Náuseas.

Contraindicações relativas:

– Gravidez e lactação (exceto sob orientação médica);
– Uso de anticoagulantes ou imunossupressores;
– Pessoas com epilepsia, distúrbios de humor severos ou pressão baixa.

Posologia e orientações de uso:

A dose usual varia entre 1 mg e 5 mg, tomada de 30 a 90 minutos antes de dormir. Em casos específicos (como Alzheimer ou distúrbios metabólicos), a dose pode ser ajustada pelo médico. É fundamental que o ambiente esteja propício ao sono: escuro, silencioso e sem telas luminosas, para que a melatonina atue com eficácia.

Para pessoas com dificuldade de adormecer, a forma de liberação rápida é mais indicada. Já para quem sofre com despertar precoce, as cápsulas de liberação prolongada são mais eficientes.

Diferenciais da melatonina manipulada na Farmacam:

Na Farmacam, a melatonina pode ser manipulada em diferentes formas e dosagens, atendendo às necessidades específicas de cada paciente. Nosso compromisso é oferecer uma melatonina de alta pureza, com liberação adequada, em cápsulas veganas ou sublinguais, com ou sem associação a ativos coadjuvantes como 5-HTP, Passiflora, Valeriana, Inositol, entre outros.

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